A USINA VELHA é considerada a hidrelétrica mais antiga do Rio Grande do Sul em funcionamento hoje com equipamentos originais de 1923. Está situada a 5 Km do centro da cidade e possui infra-estrutura completa, com quiosque e locomóvel para receber seus visitantes e ainda oferece área de descanso, banheiros, estacionamento e um mirante para apreciar a cascata com uma queda de aproximadamente 11,20m de altura.
De olho no potencial do turismo fora dos grandes centros urbanos, o setor hoteleiro tem mobilizado recursos para municípios de pequeno e médio porte. De acordo com um estudo do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), até 2020, a quantidade de empreendimentos em cidades com até 300 mil habitantes subirá dos atuais 134 para 314, o que representa uma alta de 134%. No mesmo período, os municípios com população superior a um milhão de pessoas terão crescimento bem mais modesto: 32% (alta de 370 para 490).
Entre as cidades médias, com população entre 300 mil e 500 mil pessoas, o levantamento estima um aumento de 92% na quantidade de empreendimentos hoteleiros. É nesta faixa populacional que está o município de Campos dos Goytacazes (RJ), apontado pelo estudo como o que terá a o maior crescimento no país em termos proporcionais (600%), saltando de um para sete hotéis. O dado leva em conta estabelecimentos vinculados ao Fohb, que representa importantes redes hoteleiras, nacionais e internacionais.
“A regionalização da economia gera uma demanda de hospedagem de qualidade para o interior”, diz Abel Castro, diretor de desenvolvimento de Novos Negócios da Accor.
Considerando os hotéis em todo o país, a concentração de empreendimentos em cidades com mais de um milhão de habitantes cairá dos atuais 59% para 47%, ao passo que nas cidades com até 300 mil habitantes subirá de 22% para 30%. Já municípios com população entre 300 a 500 mil habitantes passarão de 10% para 12%. Os números mostram ainda que os estados que mais crescerão no período são Goiás (154%) e Mato Grosso (133%).
Econômicos
Os dados também mostram que o número de hotéis classificados na categoria econômica deve crescer 131%, contra 49% dos resorts e 28% em estadias mais luxuosas, classificadas tecnicamente como upscale. Com isso, a participação dos hotéis econômicos no mercado nacional deve ter uma elevação de quase 10 pontos percentuais. O setor deve investir R$ 12,8 bilhões no país nos próximos seis anos, o que proporcionará um crescimento de 65% no número total de empreendimentos. O levantamento mostra ainda que, em 2020, os hotéis serão responsáveis por 100 mil empregos diretos, ante os atuais 64 mil.